Relatório Local Voluntário

O Relatório Local Voluntário (RLV) é uma orientação da ONU para o poder público de países, estados e municípios divulgar suas ações relacionadas à Agenda 2030. Ele tem como objetivo avaliar a evolução das cidades de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e contribui para reforçar o compromisso da gestão com a implementação dos ODS em nível local.

O RLV também ajuda a fortalecer uma visão integrada da cidade, a valorizar políticas públicas e apontar para as perspectivas futuras nos 17 ODS. As ações nesse sentido envolvem diversas etapas do ciclo de planejamento, gestão, execução e monitoramento dos programas de governo.

Há ferramentas já desenvolvidas que facilitam esse processo, como o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR). Ele oferece uma visão abrangente das 5.570 cidades brasileiras, por meio de um conjunto de 100 indicadores associados aos objetivos e metas da Agenda 2030. A metodologia do índice, elaborada com o apoio da Sustainable Development Solutions Network – SDSN (uma rede multilateral vinculada à ONU), permite verificar os progressos e desafios de todos os municípios do país em cada ODS.

Na vanguarda desse processo, algumas cidades e países, no Brasil e no mundo, já começam a publicar seus próprios relatórios.  Eles ganham cada vez mais espaço nos eventos e debates sobre cidades sustentáveis e, todos os anos, também se destacam no Fórum Político de Alto Nível (HLPF, na sigla em inglês) das Nações Unidas, realizado em Nova York.

5 motivos para a sua cidade fazer o RLV

A elaboração do RLV também traz outros benefícios para a cidade, em diferentes aspectos. Além de abrir uma grande oportunidade para posicionar os municípios na Agenda 2030, o documento trata de temas que influenciam diretamente a dinâmica da cidade e o dia a dia da população. O relatório  ainda contribui para:

  1. Ampliar a participação em redes no Brasil e no mundo
  2. Construir novas parcerias com diferentes agentes sociais, políticos e econômicos
  3. Integrar a cidade à Agenda 2030 e colocá-la na vanguarda do desenvolvimento sustentável
  4. Ampliar possibilidades de financiamento municipal, por meio de linhas específicas
  5. Aumentar a visibilidade nacional e internacional.
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